A trajetória da mulher Warao do delta do Orinoco até Manaus: continuidades e rupturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Farias, Rosa Patrícia Viana Pinto
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0353312401288697, https://orcid.org/0000-0002-4428-512X
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9216
Resumo: A presente dissertação teve como objeto descrever a trajetória da mulher da etnia indígena venezuelana Warao, desde o delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela, até Manaus, capital do Amazonas, na região Norte do Brasil. Tal temática nos impulsionou a abordar assuntos como migração, feminização das migrações, indígenas urbanos e o modo de viver do povo Warao. A importância da mulher Warao é pontual em sua comunidade, pois possui uma posição privilegiada ao ser a detentora máxima da cultura e das tradições de seu povo, ou seja, por ser, junto aos anciãos, o alicerce cultural da comunidade. Além da pesquisa bibliográfica, o presente trabalho - de abordagem qualitativa - contou com a pesquisa de campo, com ênfase na observação participante e na realização de entrevistas semiestruturadas, a fim de ouvir as protagonistas dessa trajetória.Tais mulheres tinham idade entre 30 e 65 anos e vivem nos abrigos Warao Tarumã I e II, além de mulheres que vivem de forma autônoma nos bairros periféricos de Manaus. Observou-se que essa mulher - indígena e imigrante - luta diariamente por sua sobrevivência material e pela manutenção de sua cultura em um lugar que nem sempre lhe é humano e inclusivo, pois nega-lhe a assistência e o apoio econômico e social tão necessários e decisivos para quem está recomeçando sua vida e sua história.