O ambiente e a Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) na Comunidade São Sebastião do Igapó Açu: um estudo na RDS Igapó Açu, Borba-Am

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Mônica Suani Barbosa da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8777062719733090
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6159
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de estudo, a comunidade São Sebastião de Igapó Açu. Visou observar de que forma os comunitários fazem uso dos recursos da floresta. Essa comunidade está localizada dentro da Unidade de Conservação Reserva de Desenvolvimento Sustentável Igapó Açu (RDS Igapó Açu), localizada na rodovia BR 319, nos municípios de Borba, Manicoré e Beruri. A comunidade possui 22 famílias com aproximadamente 200 pessoas, adeptas a religião católica e adventista e que praticam diversas atividades como forma de resolver suas necessidades mais imediatas e para geração de renda. Os objetivos da pesquisa foram: descrever os aspectos históricos da comunidade São Sebastião do Igapó Açu, produtora de castanha-do-brasil; caracterizar as formas de produção da castanha-do-brasil, destacando os conhecimentos e práticas produtivas e identificar as dificuldades encontradas pelos sujeitos que trabalham no extrativismo da castanha-do-brasil, e a importância do sistema alimentar dos ribeirinhos. A divisão do trabalho apresentou a seguinte estrutura: no primeiro capítulo faz-se uma retrospectiva histórica da comunidade. O surgimento, seu modo de vida, suas manifestações culturais, os moradores mais antigos e os mais recentes, suas perspectivas de futuro e suas atividades de renda, principalmente, a coleta, preparo e venda da castanha. No segundo capítulo da pesquisa ocorre uma concentração de análise na produção extrativa da castanha-do-brasil e toda a dinâmica cotidiana que envolve o aproveitamento desse recurso pelos comunitários e, por último, no terceiro capítulo, trabalham-se, na perspectiva de identificar, dentro da conjuntura recente, as fortalezas, as oportunidades, fraquezas e ameaças que a atividade extrativa da castanha-do-brasil e, também, o modo de vida da comunidade, vem enfrentando. Para tanto, se utiliza da matriz F.O.F.A. (F - Fortalezas, O - Oportunidades, F - Fraquezas e A - Ameaças) como ferramenta de análise da realidade do cotidiano dos comunitários. Tal ferramenta foi colocada em prática através de oficinas realizadas durante trabalho de campo da pesquisadora de forma participativa com os extrativistas.