Germinação e desenvolvimento in vitro de embriões zigóticos de tucumã-do-amazonas (Astrocaryum aculeatum Meyer arecaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ferreira, Flavio Freires
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4486169802783284
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2663
Resumo: Astrocaryum aculeatum Meyer (Arecaceae), popularmente conhecido por tucumã, é uma palmeira que ocorre na Amazônia e apresenta potencial para o mercado de alimento e artesanato. Tem grande importância econômica, principalmente, pelos diferentes produtos que dela podem ser extraídos e usados. A espécie tem como característica a demora na germinação, fato que desestimula o seu cultivo. Deste modo, informações que viabilizem métodos e técnicas que acelerem a produção de mudas são importantes como estímulo para o cultivo da espécie. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer protocolos de germinação e desenvolvimento in vitro de embriões zigóticos de tucumã através da técnica de cultura de tecidos. Os ensaios foram realizados no Centro de Biotecnologia da Amazônia. Foi avaliada os efeitos de diferentes antioxidantes (carvão ativado, ácido ascórbico e polivinilpirrolidona); foram testados os meios semi sólidos MS e Y3 com 0,0 mg.L-1 e 2,0 mg.L-1 de ácido indolilacético (AIA), na fase de alongamento; já em fase de enraizamento, os tratamentos consistiram de quatro concentrações de ácido naftaleno acético (ANA) (0, 2,5, 5, 10 mg.L-1). As culturas permaneceram em sala de crescimento com temperatura ajustada em 25 ± 1ºC, intensidade luminosa de 30,0 μmols.m-2.s-1 e fotoperíodo de 16 horas. Na fase de aclimatização as plantas foram mantidas em casa de vegetação com sistema de nebulização intermitente por 60 dias. Os substratos utilizados foram areia, fibra de coco, Vivato®, fibra de coco x areia, fibra de coco x Vivato®, areia x Vivato® e areia x fibra de coco x Vivato®, todos nas mesmas proporções. O ensaio com antioxidantes os resultados demonstraram que não há a necessidade de utilização de antioxidantes, pois o meio MS (controle) apresentou 86% de germinação e ausência de oxidação. Já na fase de alongamento o meio MS suplementado com 2,0 mg.L-1 de AIA apresentou superioridade aos demais tratamentos, desenvolvendo plantas com altura média de 6,18 cm. Para o enraizamento, o tratamento com 10,0 mg.L-1 de ANA, foi superior, com uma produção média de 9,0 raízes por planta, com um percentual de enraizamento de 75,0%. Na fase de aclimatização, o substrato Vivato® apresentou resultados superiores aos demais, com incremento médio em altura de 10,25 cm e lançamento de cinco novas folhas