O que pode uma educação financeira entredisciplinar: experimentações da artistagem docente com projetos em uma escola da periferia de Manaus
Ano de defesa: | 2025 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10793 |
Resumo: | A pesquisa, em seu inesperado, em seu acontecimento e em sua metodosofia, nos arrastou para a seguinte problematização: O que pode um curso-oficina de criação e produção de projetos-obras de educação financeira entredisciplinar em um ambiente virtual na abertura de experimentações com professores de Ciências da Natureza e Matemática em uma escola pública da periferia de Manaus? Esta dissertação cartografa as potencialidades de um curso-oficina de criação e produção de projetos de educação financeira entredisciplinar em um ambiente virtual, explorando sua capacidade de abrir experimentações com professores de Ciências da Natureza e Matemática em uma escola pública da periferia de Manaus. Orientada por uma metodosofia inspirada na filosofia da diferença e na cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, a pesquisa adotou um plano cartográfico que valorizou os devires, o plano imanente e as expressões singulares da pesquisa. Realizada na escola Liceu Carnot, na zona leste de Manaus, a investigação enfrentou limitações de acesso à internet, o que impulsionou a (re)invenção do projeto originalmente pensado como uma curadoria digital em educação financeira. Essa adversidade deu origem a uma linha de composição que (re)criou o curso-oficina a partir do conceito de artistagem docente, de Sandra Corazza, explorando formações continuadas e invenções com os professores aprendentes entre educação financeira. Os encontros no curso-oficina potencializaram experimentações de artistagem em educação financeira entredisciplinar, resultando na composição de projetos-obras entrelaçados ao contexto amazônico. Essas composições se afirmaram como rupturas ao modelo-receita ditado pela macropolítica, estabelecendo a educação financeira entredisciplinar como um ato de resistência. Mais do que transmitir conteúdos, a pesquisa propõe uma aprendência que emerge dos encontros e das criações, fomentando modos singulares de educar e viver no contexto amazônico. Assim, a dissertação afirma-se como uma pesquisa pelo acontecimento e pelos afectos, no plano imanente e múltiplo da experimentação. |