Dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura da terra e seus reflexos sobre a qualidade da água da bacia no Rio Tarumã-Açu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Santos, Sayane Nery
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8028399394519598
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10571
Resumo: A Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açu, localizada na zona oeste da cidade de Manaus, enfrenta desafios significativos relacionados à qualidade de suas águas devido à urbanização e à poluição decorrente das atividades humanas, onde deságua na Marina do Davi, um importante ponto de embarque e desembarque na região. Esta dissertação tem como objetivo analisar a dinâmica de uso e cobertura da terra e a qualidade da água no baixo curso do Rio Tarumã-Açu. Utilizando dados do Mapbiomas, que oferece mapeamentos anuais desde 1984 com imagens de satélite Landsat, foram produzidos mapas que destacam as mudanças na paisagem ao longo do tempo. Mapas multitemporais foram elaborados para os anos de 1985, 1990, 2000, 2010 e 2020. Foram analisados a variação espaço-temporal do pH, condutividade elétrica, turbidez e transparência da água no baixo curso do Rio Tarumã-Açu, próximo da Marina do Davi nos períodos de águas altas e baixa de 2021. Os resultados indicam que a expansão das atividades produtivas na bacia, como mineração, agropecuária, extrativismo e turismo, resultou em significativos impactos ambientais negativos, especialmente devido a erosão do solo. O avanço desorganizado de flutuantes, ocupação irregular das margens, despejo de dejetos no Igarapé do Gigante e falta de saneamento na bacia são desafios cruciais que compromete a qualidade da água. A preservação e a reversão desses impactos tornam-se fundamentais, uma vez que os trechos médio e superior da bacia do Tarumã-Açu ainda não estão totalmente poluídas, exigindo medidas urgentes de proteção ambiental.