Estudo da paisagem do setor sul da Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açu, Manaus, utilizando imagens multipolarizadas do radar ALOS/PULSAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Vasconcelos, Mônica Alves de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7081231067828526
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4747
Resumo: importância regional da Bacia do Rio Tarumã-Açu, sua localização e extensão, a qual representa cerca de 12% do município de Manaus, e sua atual situação de ameaça devido a problemas de ocupação desordenada, conversão de floresta em outros tipos de uso e cobertura do solo, motivaram o estudo da análise da estrutura paisagem dessa área. Para essa análise foi produzido o mapa de uso e cobertura do solo da bacia e foram utilizados índices de ecologia da paisagem. O mapa de uso e cobertura do solo foi produzido pela classificação digital supervisionada (algoritmo de máxima verossimilhança) de imagens orbitais digitais do sensor ativo ALOS/PALSAR do ano de 2007, com exatidão global de 77,47%. Os elementos da paisagem estudados neste trabalho foram os de mancha e matriz, sendo os índices de ecologia da paisagem utilizados, os que fazem a caracterização em nível de fragmentos e em nível de classes de uso e cobertura do solo. A maior classe de cobertura do solo encontrada na classificação foi a de floresta ombrófila, 64,98%, representando 46.001 hectares, demonstrando que a área de estudo para o ano de 2007 apresentava grande cobertura vegetal natural possivelmente primária. A segunda maior classe de cobertura do solo foi representada pela área urbana por 18,02%, totalizando 12.759,53 hectares, mostrando que já na época, há 5 anos, a bacia já se encontrava em avançado processo de ocupação e impactos antrópicos, isto pode ainda ser justificado pelo fato da bacia está parcialmente localizada dentro da área urbana do município de Manaus. A porosidade da matriz da bacia foi representada por 64.282 fragmentos. Este valor elevado justifica-se pelo tamanho da área de estudo delimitada e da resolução espacial da imagem ALOS/PALSAR com 12,5 metros, que resulta em um "zoom" da área de estudo, destacando áreas geralmente omitidas por imagens de menor resolução espacial. Esses fragmentos totalizaram 24.796,35 hectares, 47,07% da área total de estudo. Destes, 18,02% formados por área urbana, seguidos por agricultura e solo exposto, floresta secundária e água. Os 95,94% dos fragmentos apresentaram classe de área menor que 1,0 ha, 3,78% possuem área entre 1,0 e 10 hectares e apenas 0,27% possui área maior que 10 ha, totalizando 174 grandes fragmentos. A maioria dos fragmentos com área menor que 1,0 ha pertencem à classe área urbana, apresentando 48.467 fragmentos, e na classe de área maior que 10 ha esta classe de cobertura apresentou 59 manchas. Em relação aos valores de média, mediana e moda da forma dos fragmentos os resultados foram semelhantes para todas as classes estudadas, em torno de 2. Os resultados mostraram-se satisfatórios para o referido estudo na região, visto que tornam-se necessários a utilização de técnicas de sensoriamento remoto devido as características climáticas e extensão territorial da Amazônia.