Introdução e impactos da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) sobre as assembleias de peixes nativos na bacia hidrográfica do Tarumã-açu
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9421 |
Resumo: | RESUMO A introdução de espécies exóticas e as ações antrópicas são os problemas que mais causam impactos a biodiversidade do planeta. A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) é a espécie mais cultivada no Brasil, e vem sendo introduzida ilegalmente na Amazônia central. O escape para o ambiente natural vem ocorrendo e já é possível encontrar espécimes em diversos igarapés de Manaus-AM. Este trabalho teve como objetivo investigar a introdução da espécie exótica, na Bacia Hidrográfica do Tarumã-açu (Manaus, Amazonas, Brasil), um dos tributários do Rio Negro, que sofre desague de diversos igarapés impactados por ações antrópicas, a fim de avaliar possíveis impactos causados na composição e na estrutura da ictiofauna nativa. O estudo foi realizado no período sazonal de águas baixas (seca). Foram capturados 427 espécimes, distribuídos em 5 ordens, 18 famílias, 40 espécies. A ordem Characiformes foi a mais abundante com 23 espécies, seguido de siluriformes com 6 espécies. As famílias com maior abundância foram as Cichlidae e Hemiodontidae, com 9 e 5 espécies respectivamente. As espécies com maior abundância relativa foram Hemiodus immaculatus, e Oreochromis niloticus. A diversidade estimada pelo índice de Shannon-Wiener foi considerada baixa para os cinco locais amostrados. O índice de equitabilidade de Pielou (J), indicou uniformidade para quatro locais, exceto para o igarapé da Cachoeira Alta do Tarumã, onde foi observado a dominância da tilápia do Nilo, estimada pelo índice de Berger – Parker, valor igual a 0,90. Os parâmetros ambientais OD, pH, condutividade elétrica, ºC, transparência da água, e fósforo apresentaram variações significativas em razão de ações antrópicas. A amónia e o nitrito apresentaram valores dentro do previsto pela resolução CONAMA 357/2005. O teste estatístico de Mantel ao nível de significância de 5%, ainda não indica influência da tilápia do Nilo e/ou das variáveis ambientais sobre a ictiofauna local. Contudo, a espécie exótica foi capturada na foz do igarapé do Gigante a menos de 500 metros do Rio negro, e já é a segunda mais abundante dentre as 15 espécies amostradas no local. Palavras-chave: Introdução, Tilápia do Nilo, Espécie Exótica, Impactos, Bacia Hidrográfica do Tarumã-açu. |