Alimentos e hábitos alimentares na Amazônia descritos nas crônicas quinhentistas: modos, diversidade, vestígios
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9914 |
Resumo: | O presente trabalho possui como desígnio evidenciar os alimentos e os hábitos alimentares descritos nas chamadas crônicas quinhentistas. Relatos que registram as aventuras das três primeiras expedições ibéricas, que se tem notícia, que do Peru se dirigiram em direção a Amazonia Brasileira, ousando navegar pelo rio das Amazonas. Os exploradores, destas três empreitadas, tiveram a oportunidade de interagir, de forma amistosa ou não, com populações de diferentes e numerosas nações presentes ao longo das margens do grande rio. Nos relatos, a alimentação não é o assunto principais abordado, mas fato é que todos os cronistas em suas linhas, superficialmente ou indiretamente, descrevem em certo momento algum alimento e/ou a maneira de seu preparo culinário. Destacamos os alimentos e modos de preparo descritos nas crônicas; as denominações empregadas pelos exploradores, a partir do nome dados pelos locais ou das nomenclaturas cunhadas e emprestadas, à semelhança, dos produtos conhecidos e existentes em outros lugares. Chamamos atenção que muitos desses alimentos e hábitos alimentares ainda hoje fazem parte da dieta e são muito apreciados pelos povos amazônicos. Em nosso ofício de pesquisa atentamo-nos as marcas, aos vestígios, as entrelinhas, aos fatos pormenores, por vezes negligenciados ou que tiveram pouca atenção dada por aqueles que a duras penas os descreveram. Das expedições que possuem mais de um relato, e que conseguiram ser encontradas e chegaram até nós, tivemos a árdua tarefa de fazer o cruzamento de informações, para tentarmos preencher algumas das lacunas que irão sempre existir. As pesquisas realizadas, que se materializam neste trabalho histórico, visam trazer novos olhares e elementos em defesa daqueles que entendem a Amazônia como um lugar vivo, milenarmente habitado e capaz de alimentar uma densa população, quando da chegada dos europeus. |