Marialis cultus : Representações de Maria na dramaturgia hagiográfica Portuguesa quinhentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cerqueira, Verônica Cruz
Orientador(a): Muniz, Márcio Ricardo Coelho
Banca de defesa: Souza, Carla Dameane Pereira de, Hue, Sheila Moura
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28726
Resumo: Esta dissertação orienta-se pelo objetivo de se estudar como a figura de Maria é representada na literatura dramática portuguesa quinhentista, para além da figura de Gil Vicente, a fim de lançar luz sobre as obras dos dramaturgos hagiográficos: Afonso Álvares, Antônio de Portoalegre, Baltasar Dias, Fernão Mendes e Francisco da Costa. Buscar-se-á verificar como Nossa Senhora é retratada por aqueles dramaturgos e discutir como se dá o diálogo dela com as demais personagens presentes nas narrativas hagiográficas, além de apresentar como seu culto torna-se a expressão e reafirmação dos dogmas católicos neste período. Para isso analisaremos as peças a partir do ponto de vista da personagem mariana, visto que em conformidade com Renata Pallottini (1989) as personagens são o eixo central da peça e é em torno delas que a narrativa dramática se constrói. Desse modo, elegemos um corpus de análise que compreende o mesmo período histórico, com temáticas que se aproximam: Auto de Santiago e Auto de Santo Antônio, de Afonso Álvares; Pranto de Nossa Senhora caminho do Monte Calvário, de Antônio de Portoalegre; Auto do Nascimento, de Baltasar Dias; Nascimento de São João e Visitação de Santa Isabel, de Fernão Mendes e A Conceição de Nossa Senhora, de Francisco da Costa. Nesse sentido, o diálogo existente entre os autos possibilita uma visão mais abrangente de como se deu na cena ibérica de tradição medieval a representação mariana.