Preferência alimentar e o efeito de abrigos naturais no cultivo do caranguejo vermelho Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Viana, Marcia Loyana Pedreno
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3492423284714087
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7453
Resumo: A preferência alimentar do caranguejo vermelho Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 foi investigada para a ração de peixe, filé de peixe da espécie Chaetobranchus flavescens (Heckel, 1840), folhas das macrófitas Eichhornia crassipes (Mart.) Solms e Salvinia auriculata Alblet, além de avaliar o consumo (%) para cada item alimentar. Em laboratório, ensaios de alimentação foram testados para 50 machos e 50 fêmeas, realizados individualmente, em 4 aquários com dimensão de 30X42X30cm. Após um jejum de 48 horas foram ofertados simultaneamente aos espécimes: ração, filé de peixe, folha de E. crassipes e folha de S. auriculata, durante 24 horas, após esse período foram ofertados novamente os mesmo alimentos durante o mesmo período, totalizando 48 horas de experimento, cada alimento foi padronizado quanto ao tamanho e peso. As observações foram realizadas a cada 8 horas, afim de verificar a sequência em que os alimentos foram consumidos. Os alimentos foram removidos antes de cada nova oferta de alimentos e posteriormente foram secos em estufa, a 65º C. No primeiro dia, o alimento com maior preferência foi o filé de peixe, seguido pela ração, folha de E. crassipes e folha de S. auriculata (F= 39,92; GL= 3; P<0,05), já no segundo dia, o alimento mais preferido foi a ração, seguido pelo filé de peixe, folha de E. crassipes e folha de S. auriculata (F= 38,14; GL= 3; P<0,05). A ração foi o alimento mais consumido no primeiro dia (F= 9,17; GL= 3; P< 0,05), o mesmo padrão foi obtido no segundo dia de experimento (F= 21,26; GL= 3; P<0,05). A fase de desenvolvimento afetou a preferência alimentar, onde os adultos presentaram uma maior preferência pela ração em relação aos juvenis, em ambos os dias. Não foram encontradas diferenças quanto ao sexo, tanto para a preferência, quanto para o consumo. Nossos resultados sugerem que a preferência alimentar pode estar baseada em alimentos que proporcionem um maior ganho de energia, itens pelos quais são os mais viáveis para o desenvolvimento dessa espécie em cativeiro.