Dinâmica populacional do caranguejo dulcícola Dilocarcinus pagei Stimpson, 1861 (Brachyura, Trichodactylidae), na represa da Usina Hidrelétrica de Furnas/Marimbondo, Icém, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Davanso, Thiago Maia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99448
Resumo: A dinâmica populacional de Dilocarcinus pagei foi investigada enfocando os seguintes aspectos: maturidade sexual morfológica, maturidade gonadal, proporção sexual, período reprodutivo e recrutamento. Os animais foram coletados mensalmente, com a utilização de peneiras e/ou manualmente no período de outubro/05 a setembro/07, na represa da Usina Hidrelétrica de Furnas/Marimbondo, município de Icém, região noroeste do Estado de São Paulo (20°19’40,0”S e 49°10’18,1”N). A maturidade sexual morfológica foi calculada empregando-se o estudo do crescimento relativo e a maturidade gonadal por meio do LC50. A proporção sexual foi investigada tanto mensalmente como no número de indivíduos distribuídos por classes de tamanho (χ 2=2,261E-05; χ 2=2,26071E-05). Para os períodos reprodutivo e de recrutamento, as fêmeas denominadas maduras (gônadas desenvolvidas, fêmeas ovígeras e com juvenis) e os juvenis foram analisados mensalmente e associados aos fatores ambientais monitorados. Um total de 1.000 indivíduos foram obtidos, sendo 567 machos e 433 fêmeas. Destas, 4 eram ovígeras (FO) e 35 portavam juvenis (FF). Dentre as relações biométricas utilizadas para determinação da maturidade sexual morfológica, a mais significativa para os machos foi entre a largura da carapaça (LC) e o comprimento do própodo do quelípodo (CP), enquanto que em fêmeas foi entre LC e a largura do abdome (LA). A partir destas, estimou-se o valor de 28,7mm para os machos e 24,2mm para as fêmeas. Os valores de LC50 (mm), apesar de próximos, mostraram um maior tamanho para as fêmeas, sendo 39,2mm para os machos e 39,9mm para as fêmeas. Esta diferença, provavelmente, está relacionada à uma estratégia reprodutiva das fêmeas em aumentar a quantidade de ovócitos maduros armazenados na cavidade cefalotorácica. A proporção sexual diferenciada para os meses e, para as classes de tamanho...