Variações sobre um velho tema: a metaforização da morte na lírica de Astrid Cabral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sampaio, Enderson de Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8341692272594150
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7928
Resumo: Variações sobre um velho tema: a metaforização da morte na lírica de Astrid Cabral consiste numa pesquisa cujo objetivo geral esteia-se em verificar de que forma a temática da finitude se apresenta na ficção de Astrid Cabral, a ponto de se perceber uma reelaboração da morte e a sua constante relação com a vida, a qual se faz presente nas muitas metáforas de morte que perpassam os seus diversos livros. O esboço desse objetivo geral foi pautado nos seguintes problemas de pesquisa: que estratégias poéticas Astrid Cabral utiliza para operar a reelaboração da morte em seus textos ficcionais? Que relações Astrid estabelece entre a morte e a vida? Que metáforas expressam essa reinvenção? O estudo buscou respostas para estes questionamentos, nos limites da amplitude desta pesquisa a qual seguiu os seguintes eixos norteadores: Metáfora, Morte, Astrid Cabral. À vista disso, o trabalho demonstra, por meio da apreciação dos textos da autora de Alameda que a metáfora é o recurso poético por ela utilizado para veicular imagens que expressam a inevitabilidade da morte. À luz do arcabouço teórico da Metáfora Conceptual, para a qual o locus da metáfora é o pensamento, uma vez que se trata de um fenômeno cognitivo, ou seja, processado na mente. Esta dissertação analisa as metáforas da morte na obra de Astrid Cabral a partir dos pressupostos epistemológicos da teoria formulada por Lakoff & Johnson (2002) cujo entendimento da metáfora mostra que ela não é apenas um mero ornamento da linguagem figurada, mas sim um mecanismo cognitivo de conceptualização do mundo.