A travesti pinta o rosto pra viver?: As vivências das trabalhadoras do sexo na cidade de Manaus
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5886 |
Resumo: | A dissertação apresenta a discussão sobre as vivências das trabalhadoras do sexo, com o público alvo as travestis. A importância do estudo justifica-se, pois propicia reflexões sobre o trabalho sexual, clarificando características ao debater as questões de gênero e seus pormenores. A pesquisa objetivou analisar as condições objetivas e subjetivas no trabalho sexual, bem como entender como as trabalhadoras vivenciam a homossexualidade, travestilidade, compreender se o trabalho sexual possibilita algum tipo de emancipação. Os procedimentos metodológicos tiveram cunho qualitativo e se escolheu o estudo de caso, por se tratar de questões atuais. Realizados através de entrevistas semiestruturadas e perfil socioeconômico. Os resultados da análise evidenciaram que a travesti adentra no trabalho sexual, pela falta de oportunidade no mercado forma de trabalho, mas quando inseridas, buscam melhor condição de vida através da atividade, propiciando autonomia e independência financeira. Foram destacados que existem fatores que dificultam a emancipação, como a falta de reconhecimento do trabalho e, principalmente, a violência sofrida pelas travestis, provocando grande tristeza e sofrimento, ou por sofrer agressões ou presenciarem assassinatos das colegas de trabalho. Percebeu-se que a regulamentação do trabalho sexual, no Brasil, ainda está longe do ideal, visto que a problemática deve ser entendida como uma questão de saúde pública. Também foram destacadas que a transformação corporal das travestis tem impacto direto no trabalho, pois quanto mais atributos do feminino, aumenta a quantidade de clientes. Além dos aspectos sobre o trabalho sexual, as travestis passam por diversos casos de preconceitos ao longo da vida, marcados paralelamente, a busca da construção identitária. Por fim, a travesti trabalhadora do sexo poderia exercer a atividade plenamente, caso diminuísse o índices que de agressões e tivesse uma regulamentação do trabalho sexual no Brasil, como já ocorrem em outros países com Holanda e Espanha. |