Processo de colonização do folhiço pela caranguejeira Masteria sp. (Mygalomorphae, Dipluridae): o efeito da palmeira palha branca Attalea attaleoides (Arecaceae) em uma floresta de terra firme na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7183 |
Resumo: | A distribuição espacial e o processo de colonização da aranha Masteria sp. no microhábitat da base da palmeira Attalea attaleoides e no chão de floresta foi verificada. O estudo foi desenvolvido em duas áreas de platô e início de vertente de mata de terra firme, nas proximidades de Manaus, Amazonas. As coletas foram realizadas em dez excursões, no período de fevereiro a outubro de 2007.Na primeira fase de estudo o acúmulo de serapilheira da base de 60 palmeiras e da área adjacente a cada palmeira foi removido, mensurado e triado manualmente para coleta de todos os indivíduos de Masteria sp.. Foram medidos o volume e a massa seca de todas as amostras de serapilheira. Na segunda fase foram introduzidas bolsas de substrato nas bases das palmeiras e em suas áreas adjacentes para verificar o processo de colonização de Masteria sp. O valor médio do volume total de serapilheira encontrado na primeira fase foi utilizado como medida padrão das bolsas. Duas bolsas de nylon foram inseridas em cada base de palmeira: uma disposta na camada superior da base e a outra na camada inferior. O mesmo foi aplicado na área adjacente com um raio de 2,0 metros de cada base de palmeira. No total 240 bolsas de serapilheira foram introduzidas nos dois microhábitats. Nesta fase o experimento foi aplicado ao longo de seis meses, e a cada mês, foram retiradas 40 bolsas. Para cada bolsa de serapilheira retirada foi realizado o mesmo procedimento de coleta e triagem da primeira fase. A comparação dos dados de abundância das aranhas entre os microhábitats foi feita pela abundância absoluta e a freqüência de ocorrência (presença e ausência). Nas duas fases de estudo, a abundância de Masteria sp. foi significativamente influenciada pelos microhábitats. Foram encontrados 175 indivíduos de Masteria sp. onde cerca de 135 (77,1%) indivíduos foram coletados de amostras de serapilheira de base de palmeira e apenas 40 (22,9%) de amostras de serapilheira da área adjacente, no chão de floresta. Houve diferenças significativas na abundância de Masteria sp. em função do tempo de colonização. Da mesma forma, a seleção de microhábitat foi importante na distribuição espacial dessas aranhas. Neste estudo apresentamos evidências de que Masteria sp. seleciona o hábitat colonizando as diferentes camadas de serapilheira, principalmente na base da palmeira A. attaleoides. |