Representação metafórica do homem em textos amazônicos de Euclides da Cunha
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6274 |
Resumo: | Esta dissertação é resultado da pesquisa que teve como objetivo geral analisar a representação metafórica de três tipos humanos, o seringueiro, o caucheiro e o nativo, nos textos amazônicos de Euclides da Cunha. Foram feitas leituras de metáforas criadas pelo escritor e vislumbradas a partir dos conceitos da Metáfora Conceptual de Lakoff e Johnson (2002). Antes disso, comentei sobre os passos do desenvolvimento a partir das abordagens clássicas (iniciada por Aristóteles) e interacionista (I. A. Richards e Max Black). Também fundamentei em Ricouer (2000) e Guedelha (2013). O percurso metodológico deu-se por meio da pesquisa bibliográfica, sendo o objeto somente os textos presentes na coletânea Amazônia – um paraíso perdido, editado pela Editora Valer, em 2003. A partir desse ponto, pude constituir um quadro teórico que possibilitasse verificar a representação metafórica do homem amazônico tendo por base a teoria da metáfora conceptual; cotejar os escritos de diferentes analistas da obra de Euclides da Cunha em seus textos amazônicos; e analisar os textos euclidianos, no que diz respeito à representação dos tipos humanos vinculados aos seringais. As metáforas apresentaram contrapontos entre os seringueiros brasileiros (sertanejos), caucheiros (peruanos) e os nativos (indígenas e caboclos). Os sertanejos são representados com características de heroísmo, lutador e com atos de nobreza. Os caucheiros aparecem como destruidores, conquistadores pela força das armas e assassinos. Os nativos são descritos como preguiçosos e desregrados. Euclides se colocou também como personagem dentro do espaço amazônico. Ele não somente narrou os fatos e ações vivenciados pelos seringueiros, caucheiros e nativos, mas se fez presente dentro do ambiente e também fez uso de sua posição de sujeito para representar seus personagens de acordo como percebia e vivia as situações. Para isso, ele não se privou em usar metáforas. |