Óleo de cravo no transporte de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) em diferentes densidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cossi, Magnus Augusto Coutinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28327
Resumo: Durante o ciclo produtivo, manejos corriqueiros como biometrias e transporte, por exemplo, podem expor os peixes a uma variedade de fatores estressantes, os quais podem interferir de forma negativa no desempenho produtivo e reprodutivo do animal. A fim de amenizar os problemas causados pelo estresse durante os diferentes tipos de manejo, várias substâncias podem ser adicionadas a água, destacando-se o óleo de cravo (92% de eugenol) pelo baixo custo, segurança e eficiência como anestésico. Portanto, com o presente estudo objetivou-se avaliar a eficácia do óleo de cravo como mitigador de estresse causado pelo transporte em tilápias-do-nilo. O delineamento experimental utilizado para os parâmetros de qualidade de água foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3X3, sendo três densidades de estocagem (20, 25 e 30 peixes/L) e três concentrações de óleo de cravo na água (0, 5 e 10 mg/L) , com três repetições. Para a glicemia sanguínea, o delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado em esquema fatorial 3X3X3, sendo três densidades de estocagem (20, 25 e 30 peixes/L), três concentrações de óleo de cravo na água (0, 5 e 10 mg/L) e três tempos após o transporte (0, 12 e 24 horas após o transporte) também com três repetições. Juvenis de tilápia-do-nilo foram acondicionados em sacos plásticos (40x60cm) contendo dois litros de água e três litros e meio de oxigênio, de acordo com cada tratamento. Os sacos plásticos foram colocados no porta-malas de um carro e transportados por um período de oito horas. A glicemia sanguínea e a taxa de mortalidade dos peixes foram avaliadas imediatamente, 12 e 24 horas após o transporte. Os parâmetros de qualidade de água foram avaliados apenas antes e imediatamente depois do transporte. Não houve efeito da interação entre o óleo de cravo, densidade e tempos após o transporte sobre mortalidade e glicemia sanguínea, assim como da interação entre as densidades de estocagem e as concentrações de óleo de cravo. Observou-se efeito linear decrescente da densidade sobre a concentração de oxigênio dissolvido (OD) após o transporte. Houve efeito linear decrescente dos tempos após o transporte sobre a glicemia sanguínea dos peixes. Os valores observados imediatamente, 12 horas e 24 horas após o transporte foram 70,12; 46,93 e 45,62 mg/dl respectivamente, evidenciando recuperação ao estresse dos peixes com 12 horas após o transporte. Com base nos resultados, concluiu-se que o óleo de cravo nas concentrações testadas, não foi capaz de mitigar as respostas ao estresse do transporte da tilápia-do-nilo em diferentes densidades .