O Grêmio Estudantil como instância de participação na gestão escolar: estudo no CETI/Humaitá-AM
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9537 |
Resumo: | A pesquisa analisou a constituição do grêmio estudantil como instância de participação na gestão escolar no contexto do Centro Educacional de Tempo Integral (CETI) no município de Humaitá-Amazonas. O processo de construção deste trabalho fundamentou-se numa abordagem qualitativa e teve como objetivo compreender o processo de implantação do grêmio estudantil e sua atuação na gestão escolar. O estudo partiu das políticas públicas educacionais a partir da década de 1990, aprofundou os fundamentos da gestão democrática dando ênfase à criação e funcionamento de grêmios estudantis nas escolas da rede estadual de ensino do Amazonas e a caracterização do processo de criação e a configuração atual do grêmio estudantil nos CETIs, delimitou a pesquisa nas formas de implementação e participação do grêmio na gestão escolar do CETI/Humaitá AM. Tratou-se de uma abordagem qualitativa que se desenvolveu por meio da pesquisa documental, em que foram selecionados os documentos de acordo com as políticas públicas educacionais juvenis e sua relação com o objeto de estudo. Após a seleção dos documentos, foram pesquisados e selecionados os autores que discutem a gestão democrática e seus mecanismos de participação evidenciando o órgão colegiado do grêmio estudantil e sua atuação na gestão da escola. A pesquisa destacou as leis no âmbito nacional e estadual e seus apontamentos para a participação dos estudantes na gestão da escola, desde as ações planejadas até seu processo de execução. Os resultados apontam que os espaços de aprendizagem e desenvolvimento precisam avançar de forma que os (as) jovens sintam-se parte dessa totalidade. De acordo com a análise nos documentos do CETI/Humaitá-AM, observou-se que ainda há fragmentos na gestão escolar que configuram a ausência de diálogos e a garantia de espaços de discussão que contemplem o grêmio estudantil. Observou-se que o movimento estudantil precisa materializar seu lugar de destaque na escola e na sociedade, seu papel precisa estar vinculado ao desenvolvimento dos (das) jovens nas questões reflexivas das áreas pedagógicas, políticas e sociais, que podem permear de forma solidificada a democratização das escolas. |