Detecção de Bunyavírus em flebotomíneos coletados em duas áreas do estado do Amazonas, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sousa, Katianne Barbosa Alves de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0157322826732086
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5741
Resumo: Arbovírus são um grupo de vírus que apresenta um ciclo biológico bastante complexo, que envolve hospedeiros vertebrados suscetíveis e um ou mais vetor artrópode. Os Phlebovirus são arbovírus da família Bunyaviridae transmitidos por insetos do gênero Lutzomyia no novo mundo e Phlebotomus no velho mundo. Estes insetos são importantes vetores de doenças tropicais, como a leishmaniose e vem causando surtos de síndromes febris pelo mundo. Mesmo com uma vasta fauna de flebotomíneos na região Amazônica poucos estudos tiveram como objetivo principal detectar vírus nestes vetores. Em função do descrito anteriormente o presente trabalho teve como objetivo a detecção de Bunyavirus em flebotomíneos coletados na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus e no Ramal Nova Esperança, Manacapuru, Amazonas. Os flebotomíneos foram coletados em armadilhas de luz do tipo CDC adaptadas, além de coletas paralelas com aspiradores manuais. Os espécimes foram agrupados em pools, por sexo e armadilha, sendo posteriormente macerados. O material macerado foi inoculado em culturas de células VERO, seguido por técnicas de imunofluorescência indireta para família Bunyaviridae. As amostras positivas pela citometria de fluxo foram submetidas a ensaios moleculares, na tentativa de amplificação dos segmentos S e L de Bunyavirus. Dos 243 pools coletados foi identificada a presença de vírus da família Bunyaviridae em 17 pools através dos resultados obtidos pela citometria de fluxo, com base no deslocamento de células positivas que variaram entre 1,19 - 71,6%. Nesse projeto foi utilizado pela primeira vez um protocolo para Citometria de fluxo para Bunyavirus. Foram aplicadas também metodologias moleculares para detecção de Bunyavirus, seguidos de sequenciamento capilar e de Nova Geração. Entretanto, não foi possível a identificação viral por técnicas moleculares. As amostras estão armazenadas para experimentos futuros, na tentativa de elucidar questões como: a circulação de arbovírus de importância médica em flebotomíneos na Amazônia Ocidental Brasileira.