Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Katianne Barbosa Alves de |
Orientador(a): |
Naveca, Felipe Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23577
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Resumo: |
Arbovírus são um grupo de vírus que apresenta um ciclo biológico bastante complexo, que envolve hospedeiros vertebrados suscetíveis e um ou mais vetor artrópode. Os Phlebovirus são arbovírus da família Bunyaviridae transmitidos por insetos do gênero Lutzomyia no novo mundo e hlebotomus no velho mundo. Estes insetos são importantes vetores de doenças tropicais, como a leishmaniose e vem causando surtos de síndromes febris pelo mundo. Mesmo com uma vasta fauna de flebotomíneos na região Amazônica poucos estudos tiveram como objetivo principal detectar vírus nestes vetores. Em função do descrito anteriormente o presente trabalho teve como objetivo a detecção de Bunyavirus em flebotomíneos coletados na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus e no Ramal Nova Esperança, Manacapuru, Amazonas. Os flebotomíneos foram coletados em armadilhas de luz do tipo CDC adaptadas, além de coletas paralelas com aspiradores manuais. Os espécimes foram agrupados em pools, por sexo e armadilha, sendo posteriormente macerados. O material macerado foi inoculado em culturas de células VERO, seguido por técnicas de imunofluorescência indireta para família Bunyaviridae. As amostras positivas pela citometria de fluxo foram submetidas a ensaios moleculares, na tentativa de amplificação dos segmentos S e L de Bunyavirus. Dos 243 pools coletados foi identificada a presença de vírus da família Bunyaviridae em 17 pools através dos resultados obtidos pela citometria de fluxo, com base no deslocamento de células positivas que variaram entre 1,19 - 71,6%. Nesse projeto foi utilizado pela primeira vez um protocolo para Citometria de fluxo para Bunyavirus. Foram aplicadas também metodologias moleculares para detecção de Bunyavirus, seguidos de sequenciamento capilar e de Nova Geração. Entretanto, não foi possível a identificação viral por técnicas moleculares. As amostras estão armazenadas para experimentos futuros, na tentativa de elucidar questões como: a circulação de arbovírus de importância médica em flebotomíneos na Amazônia Ocidental Brasileira. |