De lazareto a leprosário: políticas de combate a lepra em Manaus (1921-1942)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cabral, Adriana Brito Barata
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4198909892852501
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3740
Resumo: Esta pesquisa procurou analisar as políticas de combate à lepra implantadas na cidade de Manaus no período de 1921 momento da instalação do Serviço de Profilaxia Rural do Amazonas órgão responsável pela Saúde Pública do Estado e que lutou para que as terras de Paricatuba fossem cedidas para a construção da primeira leprosaria da cidade de Manaus. Paricatuba nesse momento é uma ilha onde seu acesso se dá somente por via fluvial, os internos desta leprosaria ficariam isolados por toda a vida, a leprosaria funcionou de 1930 ano de sua inauguração até meados de 1980, onde foi depredada segundo informações colhidas por ordem do próprio Governo do Estado para obrigar os internos a irem morar na Colônia Antônio Aleixo, o novo leprosário. Paricatuba cujo nome era Vila Belisário Penna fora reformulada para atender aos preceitos de higiene ditados pelo Departamento Nacional de Saúde Pública. O marco final da pesquisa é o ano de 1942 onde novas políticas de combate a lepra são inseridas na cidade e há uma nova movimentação para a construção do novo leprosário a Colônia Antônio Aleixo que ficava situado na parte rural da cidade de Manaus e sua via de acesso era por via terrestre. Esta data de 1942 também marca o final do isolamento compulsório e a lepra, segundo os médicos, poderia ser tratada como uma doença comum.