Zoneamento do potencial de perda de solo e parâmetros de erodibilidade do solo no Sul do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freitas, Renildo Melo de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8258642605297815
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
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Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10384
Resumo: A derrubada de florestas para atividades agropecuárias é uma prática que tem sido rotineira na Amazônia e isso causa impactos ambientais significativos. A retirada da cobertura vegetal provoca a diminuição da biodiversidade, extinção de espécies animais e vegetais, desertificação, erosão, redução dos nutrientes do solo, contribui para o aquecimento global, entre outros danos. A busca por ferramentas que auxiliem na sustentabilidade do meio ambiente e conservação do recurso solo é fundamental para o planejamento e tomada de decisão em áreas com potencial para perda e degradação do solo. Portanto, a presente pesquisa torna-se oportuna por contribuir no levantamento das estimativas das taxas de perdas de solo por erosão, fazendo o uso de ferramentas importantes como a Equação Universal de Perda de Solo (Universal Soil Loss Equation – USLE), como também o uso de ferramentas SIG, que potencializa a mitigação de futuros impactos ambiental e social como também a preservação do recurso solo. O presente trabalho tem como objetivo estabelecer o zoneamento do potencial de perda de solo e parâmetros de erodibilidade em ambientes naturais e antropizados no Sul do Amazonas. O estudo compreende uma faixa de área localizada ao sul do Amazonas, aproximadamente 2500 km². Nesta faixa encontram-se áreas com estudos de levantamento realizados desde o ano de 2007 que englobam os municípios de Humaitá, Manicoré e Apuí. O modelo de cálculo da perda de erosão potencial utilizado foi utilizado a Equação Universal de Perda de Solo (USLE) de Wischmeier e Smith (1978), com o auxílio de um Sistema de Informação Geográfica, o software ArcGis 10.2.1, onde os fatores de solo, pluviosidade, relevo, uso do solo e práticas conservacionistas serão espacializados para toda área em estudo. Através deste estudo foi possível verificar a sensibilidade das diferentes equações regionais desenvolvidas para cálculo do fator de erosividade da chuva e erodibilidade do solo das áreas observadas. Quanto à influência da alteração dos fatores de uso e ocupação do solo em relação à sua erodibilidade, observou-se significativas alterações na distribuição de áreas quanto a suscetibilidade erosiva entre os quatro cenários. Concluiu se ainda que as maiores médias de erosividade ocorrem entres os meses de janeiro a março e outubro a dezembro, devido ao maior indíce pluviométrico na região, independente do cenário estudado, assim como as menores médias decorrem entre os meses de junho a agosto, sendo os meses de abril e maio e setembro a outubro, considerados de transição entre os períodos climáticos no Amazonas. Por fim, os resultados da aplicação indicam que a ferramenta pode ser utilizada na diferenciação dos potenciais erosivos entre áreas com diferentes usos e ocupação do solo, diferentes tipos de solos e diferentes declividades, sendo possível criar mapas variados para área em estudo, fornecendo informações úteis para tomadores de decisão, que possam priorizar e implementar as melhores práticas de gestão para reduzir a carga de erosão.