Estimativa de perda de solos por erosão laminar na bacia hidrográfica do córrego Baguaçu no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Laís Coêlho do Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-22122015-111527/
Resumo: A erosão é um fenômeno natural no modelado da superfície, no processo de remoção e de deposição de sedimentos, porém as atividades antrópicas, como o desmatamento, excedem os níveis naturais de perdas de solo. Para estimar a perda de solo anual em terrenos agricultáveis, existem modelos de predição, que relacionam elementos físicos da paisagem junto às atividades antrópicas existentes. Nessa temática, o objetivo deste trabalho é avaliar a perda de solos na Bacia Hidrográfica do Córrego Baguaçu, localizada no oeste do estado de São Paulo, considerada uma região de intensa erosão acelerada, resultado de solos provenientes de materiais arenosos e areno-argilosos de fácil erosão, isso aliado às pressões de uso agropecuário. A EUPS (Equação Universal de Perda de Solos) foi o modelo de predição utilizado para estimar a perda de solos superficiais nessa bacia. A EUPS permite avaliar o resultado dos produtos da erosividade da chuva, erodibilidade do solo, fator topográfico, cobertura do uso do solo, manejo e práticas conservacionistas. Utilizando o Sistema de Informação Geográfica (SIG), foi possível estimar espacialmente as áreas de maior vulnerabilidade a erosão, além de mapear feições lineares erosivas e apontar qual uso é mais responsável por grandes perdas de solos. Os resultados mostraram que grande parte da perda de solos na bacia concentra-se nas classes mais baixas (0 a 3 t/ha/ano), com predomínio das áreas ocupadas com pastagem e com cana-de-açúcar.