Variabilidade espacial da erodibilidade de um Argissolo Vermelho-Amarelo, em área agrícola, na bacia do Córrego Seco no planalto ocidental paulista

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Sousa, Sabrina da Silva Nascimento
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Fator K; USLE; Conservação do solo; Geoestatística; Erosão; K factor; Soil conservation; Geostatistics
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/250750

As perdas de solo, água, nutrientes e matéria orgânica devido à erosão hídrica é um grave problema global, que põe em risco a segurança alimentar das pessoas e a sustentabilidade dos ecossistemas. Conhecer e prever os fatores causadores da erosão do solo, bem como sua distribuição espacial e temporal, é fundamental para o planejamento da conservação do solo e da água. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização de métodos indiretos para determinar a erodibilidade, fator K - USLE e erodibilidade em entressulcos, fator Ki – WEPP e estabelecer a variabilidade espacial desta propriedade em um Argissolo VermelhoAmarelo em área agrícola, na bacia do Córrego Seco no Planalto Ocidental Paulista. Métodos indiretos foram utilizados para estimar K e Ki, a partir de atributos do solo determinados em 626 amostras de solo obtidas em uma grade regular com pontos espaçados de 50 a 50 m. Análises estatísticas e geoestatísticas foram utilizadas para estabelecer o padrão espacial de K e Ki. Os valores de K obtidos variaram de 0,0145 a 0,0482 t h MJ-1 mm-1 , o que corrobora os resultados obtidos para Argissolos no estado de São Paulo (0,0178 a 0,0466 t h MJ-1 mm -1 ) enquanto que os valores obtidos para Ki variaram de 1,88 a 4,204 kg s m-4 . As principais conclusões foram que, o fator K estimado apresenta uma estrutura de dependência espacial, o que permitiu verificar sua distribuição espacial na área de interesse por meio de técnicas geoestatísticas e que atributos do solo como teor de matéria orgânica, silte, areia muito fina e argila têm alta correlação com a erodibilidade em entressulcos (Ki) e apresenta moderado grau de dependência espacial na área de estudo. Além disso, a distribuição espacial da erodibilidade em entressulcos obtida com krigagem ordinária (KO) e simulação sequencial gaussiana (SSG) demonstram existir maior variabilidade local numa mesma classe de solo.