Estimativa de perda de solos por erosão na Bacia do Rio Corumbataí: influência das mudanças climáticas e do uso e ocupação da terra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bergamasco, Maria Julia Degli Esposti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-03052023-161029/
Resumo: Os recursos naturais como, água, solo e vegetação, vêm sofrendo constante pressão. Por isso, o estudo acerca da degradação ambiental é amplamente discutido ao redor do globo. Dentre as mais variadas temáticas do assunto, destaca-se a erosão, sobretudo na condição hídrica, devido a sua relevância nos âmbitos social, econômico e ambiental. Sendo assim, essa dissertação teve como objetivo avaliar os impactos da perda de solos na Bacia do Rio Corumbataí (SP), através do modelo de erosão USLE (Equação Universal de Perda de Solos). Foram coletados dados diários de precipitação de 33 postos pluviométricos para o período de 1970 a 1999, com a finalidade de analisar a variabilidade espacial e temporal da precipitação na área de interesse. Foram utilizados também dados futuros de precipitação, gerados pelo modelo de circulação regional ETA, e de uso e ocupação da terra, criados a partir do software LCM. Tais dados foram utilizados na construção de cenários para avaliar a influência das mudanças climáticas e da cobertura vegetal na perda de solos. A aplicação da USLE constatou que a Bacia do Rio Corumbataí apresenta perda de solos média de 7,1 t.ha-1.ano-1 é considerada baixa devido, principalmente, a presença predominante das declividades suave ondulado e ondulado. As simulações dos cenários criados para avaliar a influência da precipitação e da cobertura vegetal mostraram o risco à erosão na bacia para o período de 2030 a 2070.