Relações de poder e violência na metaficção historiográfica Ualalapi, de Ungulani Ba Ka Khosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martins, Ataíde Junio Fonseca
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4881338020153211
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8976
Resumo: A obra Ualalapi (2018), do autor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, mostra-se como uma incursão que converge literatura e história em um modelo de ficção desafiador: a metaficção historiográfica. Nela se encontra uma interessante exemplificação da tipologia textual pós-moderna trabalhada por Linda Hutcheon. O presente estudo se propõe a analisar as relações de poder e de violência encontradas na narrativa de Khosa, tomando como fundamentação teórica a ideia do poder soberano trabalhada por Michel Foucault, em paralelo ao pensamento de Hannah Arendt, repensando as possibilidades de relações entre o poder e violência. Para o que se refere às relações de violência, optou-se por observar o que define Marilena Chaui e mesmo Foucault, quando diferenciam relações de poder das de violência. A violência como instrumento de manutenção do poder e como fenômeno independente encontra nas páginas de Ualalapi o estranhamento necessário para se entender o quanto tais relações marcam e controlam os indivíduos.