Redes de sociabilidade e comércio na floresta: artesanías em palha de tucumã entrançam grupos e vidas nas enseadas do Rio Arapiuns em Santarém/PA
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3360 |
Resumo: | Na análise das relações socioculturais advindas dos mecanismos de ressignificação em torno da intensificação e transformação das elaborações das artesanías em palha de tucumã, primeiramente, este trabalho tece a paisagem onde se dá as redes de sociabilidade das artesãs(ãos) entre seus objetos materiais, culturais e simbólicos. Nesse sentido, abalizando os aspectos ambientais, econômicos e culturais das localidades. A memória coletiva é o principal método investigativo que possibilitou compreender a mobilidade empreendida pelas pessoas das margens do Lago Grande do Curuai ao Rio Arapiuns, remodelando novos agrupamentos societários. Na ampliação dos núcleos principais, entre outros motivos, está associada à satisfação das necessidades individuais de alimentar-se, vestir-se e abrigar-se; reprodução social e econômica. Amparada na memória das artesã(ãos), descrevo a ressignificação desse padrão de teçume local, mediando e mesclando desejos e sentidos às coisas na interpretação dos narradores aos significados que o conjunto cesteiro carrega de vida social. Apoderando-me de uma escrita conjugada entre o campo da pesquisa e o conjunto teórico eleito, considero as transmissões da tradição e a emersão do novo no rompimento de uma realidade social em transição, colocando os objetos culturais rolando na vida das pessoas como mercadorias, mas marcando e resistindo traços culturais. As barreiras que dantes dividiam bruscamente urbano e rural, são agora transpostas, revirando as categorias capitais econômicas e as relações de trocas entre o (pós)moderno (ou pós-industrial?) mundo contemporâneo e agrupamentos societários que ainda mantêm formas distintas de relações econômicas e socioculturais. As análises centraram-se na combinação da realidade da vida das(os) artesãs(ãos) e a condição global, a elaboração e o consumo de bens e objetos. Coisas que demarcam vida, mas, também demarcam territórios. |