Território da pesca: o uso do espaço aquático no Baixo Rio Solimões - Município de Manacapuru AM.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2797 |
Resumo: | A Amazônia é abundante em recursos naturais. Seus ambientes de várzea e terra firme são propícios às atividades haliêuticas, cada vez mais procuradas pelos pescadores ribeirinhos. A pesca artesanal é uma atividade muito praticada pelos moradores da Amazônia e esta prática não é diferente na Costa do Laranjal, município de Manacapuru, Estado do Amazonas, área de estudo deste trabalho. A pesca realizada pelos atores sociais desta localidade faz-se em locais territorializados, embora estes espaços aquáticos sejam legalmente de acesso livre e de uso comum. A gestão desses territórios é realizada pelos atores sociais que habitam aquela área. Pretende-se com essa pesquisa analisar o uso do rio principal e a apropriação do espaço aquático, em função do capital extraído da água, bem como a sua relação com a indústria pesqueira. Para a realização deste trabalho, foi necessário: levantamento bibliográfico, pesquisa de campo, com entrevistas semiestruturadas e relato de história oral, uso de GPS para demarcação dos locais de pesca, máquina fotográfica, gravador, além de outros recursos metodológicos. Desta forma, os pescadores são subordinados a esses processos criados pelo próprio sistema de produção capitalista. Nessa relação, ambos são beneficiados, porém, os empresários ficam com a maior parcela do rendimento total. Verificou-se que os pescadores estão subordinados aos processos impostos pelo sistema capitalista, desenvolvendo suas atividades na terra e na água combinando as mesmas. |