Percepção do estigma em universitários que vivem com HIV/AIDS
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8703 |
Resumo: | Atualmente foram identificadas 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV) no mundo e em 2018 foram notificadas 1,7 milhão de novos casos. E no Brasil, entre 2007 e junho de 2021, 381.793 novos casos de infecção pelo HIV. No Amazonas, no mesmo período, foram registradas 9.879 novas infecções, sendo que na Regional de Manaus, foram notificados 8.267 casos e a faixa etária com maior número de novos casos desde 2007 está entre jovens com idade entre 20 a 35 anos. Verifica-se o crescente aumento do número de novos casos de infecção entre os jovens, assim como o volume de publicações científicas abordando as consequências históricas, sociais, culturais e econômicas e a influência de diversos fatores na qualidade de vida, bem-estar e saúde de jovens vivendo com HIV/AIDS. Quando nos voltamos à população universitária, o número de investigações é escasso, principalmente quando o foco do estudo é o universitário com HIV e sua relação com o ambiente acadêmico. O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar o nível de percepção do Estigma de jovens que vivem com HIV na Universidade. Trata-se de uma pesquisa quantitativa-descritiva, exploratória, transversal. Participaram desta pesquisa 26 pessoas, com maior número de pessoas se declararam do sexo masculino (92,3%) e com orientação sexual homossexual (80,8%), com média de idade de 27,5 anos, de Universidades Públicas (53,8%) e Privadas (46,2%), com maioria com diagnóstico positivo para o HIV há mais de 3 anos (53,8%). Os participantes responderam, de forma online e anônima, um questionário sociodemográfico e uma Escala de Estigmatização para Pessoas que Vivem com HIV/AIDS e que resultou em uma maior média de percepção no Subdomínio Revelação (3,1), o que demonstra que os participantes têm mais receio, preocupações e dificuldades diante da possibilidade de revelação de seu diagnóstico positivo para o HIV. O segundo Subdomínio com a maior média foi o de Atitudes Públicas (2,5) e refere-se a uma maior percepção do comportamento estigmatizante das outras pessoas e instituições em relação a sua condição de pessoa que vive com HIV. |