Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
VIEIRA, José Luís da Costa |
Orientador(a): |
FIGUEIREDO FILHO, Dalson Britto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Politicas Publicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33426
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Resumo: |
O enfrentamento à disseminação do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e o tratamento da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) são respostas da política pública em saúde a um problema de escala global. A disponibilidade de serviços de saúde para as pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) sem a qualidade e regularidade, pode influir na sua adesão ao tratamento e, consequentemente, na sua qualidade de vida. Qual a influência do serviço de assistência prestado às pessoas que vivem com HIV/AIDS (PVHA) sobre sua adesão ao tratamento por antirretrovirais? O objetivo geral desta pesquisa é analisar a influência da percepção sobre a qualidade do serviço de assistência sobre a aderência ao tratamento antirretroviral (TARV). Metodologicamente, teve abordagem qualitativa para o desenvolvimento de um estudo exploratório descritivo, utilizando-se de pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas, aplicando o método snowball ou bola de neve, para estabelecer a amostra e os sujeitos participantes. Utilizada a análise documental para descrever os componentes e estratégias prescritas na política pública de combate ao HIV/AIDS, elencar as principais ações voltadas para assistência e tratamento de PVHA e examinar a política de incentivo, com o objetivo de compreender a proposta de assistência que deve ser prestada nos SAE para PVHA. Os principais resultados indicam que: (1) os usuários do serviço desconhecem a totalidade dos serviços disponibilizados nos SAE; (2) existem deficiências no serviço relativas aos meios para realizar a marcação de consultas e exames, capacidade de atendimento sobrecarregada para consultas e exames, substituição regular de médicos e falta de medicamentos ARV; (3) os usuários são conscientes da necessidade de frequentar regulamente o serviço; (4) é difícil revelar sua condição de soropositivo para familiares, amigos e no trabalho; (5) para os pacientes a boa aderência ao tratamento é dividida entre eles e o serviço, cuja responsabilidade maior está com serviço; (6) na percepção dos usuários, o serviço de saúde prestado pelo SAE influencia na sua aderência, apesar das dificuldades nas unidades. Esse trabalho contribui na constatação de que é necessário que o poder público observe mais atentamente a gestão dos serviços de saúde que assistem PVHA. Visto que, problemas no serviço podem repercutir na adesão desse paciente ao TARV e acaba por gerar consequências adversas para toda a sociedade, e não apenas para aqueles indivíduos. |