Representações sociais do HIV/AIDS em jovens universitários: implicações e estratégias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Uchoa, Tainara Vasconcelos de Alcantara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109599
Resumo: Apesar do grande avanço no tratamento do HIV, este ainda é gerador de temores, estigmas e discriminações, ocasionando, muitas vezes, isolamento social por parte de quem vivencia a condição de portador. Esta pesquisa tem como objetivo examinar as representações sociais que ancoram o HIV, bem como suas manifestações nas relações grupais, identificando a existência de estigmas por parte de jovens universitários de Fortaleza portadores do vírus do HIV, submetidos a primeira consulta com a profissional de psicologia. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, realizado mediante entrevistas semi-estruturadas, visando obtenção dos dados necessários. O tratamento das entrevistas ocorrerá mediante operacionalização de técnicas de análise de discurso a luz da teoria da representação social de Serge Moscovici. O estudo foi desenvolvido no Centro de Testagem e Aconselhamento/ Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS (CTA/SAE), local onde se realiza detecção de sorologia e tratamento para portadores do vírus do HIV, localizado em Fortaleza - CE, pertencente a regional 1. Constata-se que no ambiente da saúde ainda há grande lacuna no que se refere a humanização e manejo diagnóstico aos pacientes com HIV, principalmente nos ambientes privados. Com relação ao tratamento, apesar dos avanços, os individuos com HIV ainda são estigmatizados, se defrontando ao longo de toda sua caminhada com o medo do preconceito e discriminação, ocasionando, muitas vezes dificuldade de adesão ao tratamento, isolamento social e sintomas referentes a depressão.