O arranjo da pecuária na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, AM
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2631 |
Resumo: | O estado do Amazonas enfrenta atualmente um intenso aumento do seu rebanho bovino. Por conter em seu território muitas terras destinadas a fins conservacionistas surge a necessidade de se pensar acerca do uso da terra, visto a existência no mesmo espaço físico de finalidades que demandam tão diferentes utilizações dos recursos naturais. Para entender os efeitos da pecuária sobre as áreas destinadas a proteção é necessária a compreensão de sua dinâmica quando desenvolvida dentro ou próxima destas áreas. Este estudo visou contribuir com o esclarecimento desta problemática analisando o tipo de criação desenvolvido dentro de uma unidade de conservação estadual na região do Médio Amazonas, no caso a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, localizada entre os municípios de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã. Com base em análises qualitativas e espaciais buscou-se conhecer: Que tipos de criação são desenvolvidos? Quem são os criadores e quais os principais fatores de influência sobre a pecuária? A pesquisa permitiu concluir que a pecuária na RDS do Uatumã é marcada pelos baixos índices zootécnicos. Ainda que instintivamente com noções de técnicas de manejo os criadores não as desenvolvem devido à falta de financiamentos e de apoio na extensão rural. Excetuando-se a vacinação contra a febre aftosa, nenhum tipo de apoio ou incentivo lhes é concedido. O arranjo espacial da atividade é definido em grande medida pelas áreas de pastagem. O arranjo social depende essencialmente da estrutura familiar e do nível de capitalização do produtor, que o torna apto a contratar ou não mão de obra terceirizada. Após a criação da RDS os custos das relações de trabalho foram profundamente alterados. A relação que o poder público mantém com os moradores da UC tem dado mais ênfase à repressão, proibição e normatização e oferece poucas alternativas substitutivas às atividades proibidas em virtude da criação da Reserva. |