Caracterização e diagnóstico do uso da terra na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uatumã, AM
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12878 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716664P0 |
Resumo: | A criação e a gestão de Unidades de Conservação são utilizadas prioritariamente como estratégias para conservar a biodiversidade, porém também devem contribuir com a promoção do desenvolvimento sustentável das populações que nelas habitam. Muitas Unidades de Conservação foram criadas nos últimos anos no Brasil, e especialmente na Amazônia, porém o planejamento e eficiência de gestão dessas áreas ainda exibem resultados pouco expressivos. Isso ocorre muitas vezes porque o planejamento não está intimamente ligado à dinâmica de uso da Unidade de Conservação. Dessa forma é preciso realizar análises profundas da relação das populações que utilizam as Unidades de Conservação com o uso da terra, para compreender o comportamento delas e propor ações que contribuam com o bem estar das pessoas e a conservação da biodiversidade. Nesse sentido, o que se procurou neste trabalho foi a integração de uma série de documentos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, localizada nos municípios de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, Amazonas - Brasil, que permitisse uma análise estratégica do uso da terra na Unidade de Conservação. A principal atividade produtiva na RDS do Uatumã é a agricultura, seguida da pecuária, pesca e extrativismo florestal. A agricultura possui um modelo familiar, e utiliza muito pouco de recursos que possam torná-la mais eficiente. A pecuária também é realizada com baixíssimos índices técnicos. O extrativismo florestal madeireiro é feito com base em planos de manejo florestal comunitário, apesar de haver relatos de extração ilegal de madeira na região. O extrativismo de produtos florestais não madeireiros é muito pequeno, apesar disso, existem regras que norteiam o bom manejo desses produtos. Existem 2 modalidades de pesca: a comercial e a esportiva. O acesso ao mercado é um problema para todas as atividades, porém com menor limitação para a pecuária. Há uma série de atividades que devem ser priorizadas visando à melhoria no uso da terra, a geração de renda, e a conservação ambiental. Entre as principais destaca-se a revisão das regras de uso, o ordenamento fundiário, a capacitação agroflorestal dos produtores, o enriquecimento de capoeiras, implantação de um programa de conservação e melhoramento de espécies nativas e o fortalecimento da comercialização agrícola e extrativista. |