Análise da implementação da Política de Educação Permanente em Saúde no estado do Rio de Janeiro entre os anos 2011 e 2015.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ciancio, Raquel Martinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4393
Resumo: Este trabalho consiste na análise da implementação da Educação Permanente no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados os resultados da Análise das Políticas de Educação Permanente do SUS (PEPS) implementadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES), pesquisa nacional, coordenada pela Estação de Trabalho IMS-UERJ da Rede ObservaRH. Os Planos Estaduais de Saúde e os Relatórios Anuais de Gestão de dois períodos (2008-2011 e 2012-2015) foram os instrumentos de base para a análise. Somou-se a eles a análise da entrevista com a Superintendente de Educação em Saúde no cargo no ano de 2015. Foi possível observar que a ênfase das estratégias de educação em saúde ainda recai sobre as capacitações sendo que no primeiro período analisado (2008-2011) prevalecem as de combate à Dengue. O segundo período (2012-2015) já abrange outras temáticas, mas mantem o foco nesta endemia. Foram constatados investimentos na Escola Técnica Izabel dos Santos, no Telessaúde e na Biblioteca Virtual de Saúde, porém não foi possível inferir sobre a articulação destes investimentos com a realização das capacitações mencionadas. O segundo período analisado compreendeu intensos investimentos na gestão do trabalho e no apoio às CIES, que já estavam sendo implantadas desde o período anterior. Estes achados tornaram-se subsídio para a discussão sobre a viabilidade de se realizar processos coletivos e participativos na formação em saúde dos trabalhadores do SUS na atualidade.