O Brasil de Laudelina: usos do biográfico no ensino de história
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12134 |
Resumo: | O currículo de história tem sido um espaço de grandes tensionamentos no que se refere às questão racial e de gênero e muitas iniciativas que visam a atender a essas demandas no âmbito escolar, a despeito das boas ou más intenções, têm encontrado na prática, os obstáculos da essencialização e da folclorização das diferenças, reafirmando estereótipos. Neste estudo, apostamos nos usos do biográfico como um instrumento potencialmente fecundo no que tange à superação desses entraves e, mais especificamente, nas histórias de vida de Laudelina de Campos Mello como um recurso para a construção de conhecimentos históricos sobre o nosso país. Mulher negra, Laudelina viveu entre os anos de 1904 e 1991 e colecionou histórias de luta e resistência. Foi fundadora da primeira Associação de Empregadas Domésticas do Brasil no ano de 1936, na cidade de Santos-SP e até seus últimos anos de vida se dedicou à conquista de direitos por parte desta categoria. Além disso, sua atuação junto a movimentos negros faz com que suas histórias constituam registros importantes sobre a luta dos afro-brasileiros ao longo do século XX. |