Cucumbis: entre funerais e carnavais
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23275 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre os cortejos fúnebres da cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, os quais tem como destaque os grupos de cucumbis fúnebres com os grupos carnavalescos de cucumbis no final do século XIX na cidade supracitada. Os dois grupos de cucumbis eram formados por pessoas negras da região Congo-Angola e seus descendentes no Brasil. Dessa forma, este trabalho remonta as estruturas reais e sociais da região central da África, compreendendo o cotidiano desses povos, o qual é voltado totalmente para o cuidado com os ancestrais. Assim, por meio da diáspora negra no Brasil, os bakongo recriaram através de suas memórias as estruturas centro-africanas, reinventando as práticas fúnebres no Brasil como uma verdadeira festa, representada nos cortejos fúnebres de negros falecidos na cidade do Rio de Janeiro, intitulados de cucumbis fúnebres. Contudo, no início do século XIX, esses grupos de cucumbis fúnebres “desaparecem” das ruas da cidade, ressurgindo no final do século XIX na forma carnavalesca, os quais desfilavam na Rua do Ouvidor e foram amplamente divulgados em jornais da época. Dessa forma, este trabalho busca compreender qual relação havia entre esses dois grupos de cucumbis, bem como, a relação entre funeral e carnaval. |