Entre memória e esquecimento: os antigos carnavais de rua da cidade de Juazeirinho-PB (1950-1970).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: FERNANDES, Jamilly Jessica Martins.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36283
Resumo: A presente dissertação trata dos antigos carnavais de rua da cidade de Juazeirinho- PB, entre as décadas de 1950 e 1970. Sua história com a festividade se inicia no ano de 1918, cinco anos após sua fundação como cidade. A partir disso, os habitantes de “Joaseiro”, como até então era chamada, passam a realizar anualmente as comemorações carnavalescas. Com dinâmicas próprias, tinham como principais blocos os: Bobos na Folia, Satanás no Frevo, bloco do Zé Pereira, Os Caçadores e o bloco infantil As Bonequinhas, dentre outras dinâmicas particulares à cidade, como a organização das famílias, a figura carnavalesca do Zé de Aurora, as perseguições dos papangus, corsos carnavalescos, as bandas de música e o clube social JoazeiroClube. Entretanto, com o passar dos anos, a prática de brincar carnaval entra em desuso, passando a ser pouco realizada na cidade, indo de uma prática tradicional ao esquecimento. Nesse sentido, partindo dos relatos orais e das fotografias da época, elaboramos nossa narrativa sobre esse passado carnavalesco, no sentido de responder: Por que uma festa que fora tão praticada hoje é esquecida ou pouco lembrada? Nesse sentido, nosso trabalho tem como principal abordagem a História Cultural, por tratarmos do âmbito das festividades, mas também fazemos uso das discussões sobre memória, oralidade e fotografia. Teoricamente nos apoiamos nas discussões sobre memória presentes em Jacques Le Goff (1990) e Maurice Halbwachs (1969). Antônio Clarindo Barbosa de Souza (2015), Maria Clementina Cunha Pereira (2001) e Roberto da Matta (1983) para pensar o carnaval.