Estratégias minimamente invasivas de acesso e preparo e os diferentes desfechos na terapia endodôntica
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17514 |
Resumo: | As cavidades de acesso dominaram a recente discussão sobre a Endodontia minimamente invasiva (EMI). No entanto, a rotulagem da EMI é mais ampla, envolvendo o uso de instrumentos com conicidades reduzidas ou geometrias inovadoras que permitam a remoção mínima de dentina. Além disso, aprimoramentos metodológicos têm sido sugeridos para mimetizar condições clínicas. Buscando responder algumas questões acerca da EMI, a presente tese é dividida em dois estudos. O estudo 1 avaliou a influência do acesso ultraconservador (UltraAC) na instrumentação, na qualidade da obturação e na capacidade máxima de carga para fratura em molares inferiores após o preparo do canal com o sistema XP-endo Shaper (XP) ou Reciproc (RC) em condições clínicas simuladas. Para isso, quarenta molares inferiores foram microtomografados e pareados em quatro grupos (n = 10), de acordo com o acesso e a instrumentação: TradAC/RC, TradAC/XP, UltraAC/RC e UltraAC/XP. Os dentes foram reescaneados e os parâmetros da instrumentação e obturação foram analisados. Os dentes foram restaurados e submetidos à ciclagem termomecânica e à capacidade máxima de carga para a fratura. O teste ANOVA foi usado para a análise estatística (P < 0,05). Os grupos TradAC apresentaram menor porcentagem (%) de área não preparada do que os grupos UltraAC (P < 0,05). O grupo UltraAC/XP apresentou a menor % de dentina removida (P < 0,05). A % de debris foi menor nos grupos UltraAC/XP e TradAC/XP do que no UltraAC/RC e TradAC/RC (P < 0,05). Os grupos UltraAC demonstraram maior % de espaços vazios e de material obturador na câmara pulpar (P < 0,05). Não houve diferença na capacidade máxima de carga para a fratura entre os grupos (P > 0,05). O estudo 2 avaliou o uso de instrumentos com conicidade reduzida - Bassi Logic ,03 (BL), com diferentes designs (XP) e como grupo de comparação o sistem Reciproc, na eficácia da instrumentação dos canais em condições clínicas simuladas. Vinte e quatro molares foram microtomografados, acessados de forma tradicional e divididos em três grupos (n = 8), de acordo com o preparo: BL, XP e RC. Nos grupos BL e RC, os canais mesiais foram instrumentados com 25/,03 ou R25 e o canal distal com 25/,03 e 40/,03 ou R25 e R40, respectivamente. No grupo XP, o mesmo instrumento foi utilizado em todos os canais (30/,04). Após o preparo, os dentes foram reescaneados e a % de área não preparada e de dentina removida foram avaliadas separadamente para os canais mesiais e distal. Os dados foram analisados com os testes ANOVA e de Tukey (P < 0,05). Verificou-se que o grupo BL apresentou maior % de área não preparada para ambos os canais em relação aos grupos XP e RC (P < 0,05). No entanto, não houve diferença na % de dentina removida entre os grupos (P > 0,05). Com base nos estudos, conclui-se que as estratégias minimamente invasivas adotadas no acesso e na instrumentação foram desvantajosas frente a tratamentos tradicionais, não justificando o seu uso. |