Impacto do acesso endodôntico ultraconservador e de protocolo de instrumentação minimamente invasivo na espessura de dentina remanescente de molares inferiores
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22328 |
Resumo: | Buscando a máxima preservação dentinária durante o tratamento endodôntico, a endodontia minimamente invasiva tem como foco o uso de novas modalidades de acesso de tamanho reduzido bem como de instrumentos com designs diferenciados e tratamentos térmicos para serem usados durante o preparo dos canais. O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de microtomografia computadorizada (micro-CT), a espessura remanescente de dentina e o percentual de redução da espessura de dentina após a realização de diferentes acessos (tradicional e ultraconservador) e do preparo dos canais com os sistemas Reciproc e XP-endo Shaper em molares inferiores. Para tanto, trinta e dois molares inferiores foram escaneados por micro-CT e divididos em 4 grupos com base em características anatômicas semelhantes (n = 8 por grupo). As amostras foram divididas de acordo com o tipo de acesso: tradicional e ultraconservador, e o sistema de preparo do canal radicular: Reciproc e XP-endo Shaper. Os dentes foram montados em manequim e as cavidades de acesso foram realizadas. No grupo Reciproc, os canais mesiais foram preparados com instrumentos R25 (tamanho 25, conicidade .08v) e o canal distal com R25, seguido do R40 (tamanho 40, conicidade .06v). Já no grupo XP-endo Shaper, todos os canais foram preparados com o instrumento tamanho 30, conicidade .04v. Após o preparo do canal radicular, os dentes foram escaneados novamente. Modelos pós-operatórios das raízes foram co-registrados com seu conjunto de dados pré-operatórios, e os cortes transversais das raízes foram usados para medir a menor espessura de dentina ao redor de cada canal em intervalos de 1 mm a partir do nível de furca até 5 mm na direção apical, em ambos as faces mesial e distal das raízes. Os dados foram analisados por meio dos testes t de Student e Mann-Whitney (P < 0,05). Valores mais baixos de espessura de dentina foram observados após o preparo do canal em todos os níveis avaliados de ambos os grupos (P < 0,05). Diferenças pontuais, sem uma predileção por grupo, foram encontradas na espessura de dentina e no percentual de remoção de dentina após o preparo (P < 0,05). Diante dos resultados observados pode-se concluir que os diferentes preparos de cavidade de acesso, assim como os diferentes instrumentos utilizados no preparo dos canais radiculares obtiveram resultados semelhantes na espessura remanescente de dentina e o percentual de remoção de dentina, sem apresentar erros clinicamente significativos. |