Preparos endodônticos minimamente invasivos: construção de bases científicas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19077 |
Resumo: | O conceito de Endodontia Minimamente Invasiva é amplo, e envolve não só a realização de acessos, mas também o uso de instrumentos com conicidades reduzidas ou geometrias inovadoras. Buscando avaliar se as estratégias minimamente invasivas adotadas apresentam vantagens frente aos tratamentos tradicionais, a presente tese foi dividida em três estudos. O estudo 1 avaliou a preservação da dentina perirradicular e o alargamento da porção apical dos canais de molares inferiores com instrumentos TruNatomy e ProTaper Gold. Para isso, vinte molares inferiores foram microtomografados, pareados e distribuídos em 2 grupos. No grupo ProTaper Gold, os canais mesial e distal foram preparados até os instrumentos F2 e F3, respectivamente, enquanto no grupo TruNatomy, os canais mesial e distal foram ampliados até os instrumentos prime e medium, respectivamente. Após um novo escaneamento, os parâmetros de instrumentação foram calculados. Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney, T Student e escalonamento multidimensional não-métrico. Não foram encontradas diferenças entre os grupos em relação à área não preparada e redução de espessura de dentina. O grupo ProTaper Gold removeu mais dentina que o TruNatomy no terço coronal das raízes mesiais. O estudo 2 avaliou a formação de microtrincas dentinárias em molares inferiores acessados de forma ultraconservadora (UltraAC), instrumentados com Reciproc e XP-Endo Shaper. Quarenta molares inferiores foram microtomografados, pareados e distribuídos em 4 grupos de acordo com o tipo de cavidade de acesso e protocolo do sistema de instrumentação: tradicional/Reciproc; tradicional/XP-endo Shaper; UltraAC/Reciproc e UltraAC/XP-endo Shaper. Após os preparos dos canais, os dentes foram escaneados novamente e as imagens transversais das raízes mesiais e distais, do nível da furca ao ápice foram avaliadas com o objetivo de identificar a presença de microtrincas dentinárias. Em todos os grupos, as microtrincas verificadas nas imagens pós-operatórias já estavam presentes no exame pré-operatório. O estudo 3 avaliou a influência de instrumentos com o mesmo diâmetro de ponta e diferentes conicidades no percentual de área não preparada e volume de dentina removida após o preparo dos canais mesiovestibular e distovestibular de molares superiores com ou sem o canal mesiovestibular 2 (MV2). Vinte e dois molares superiores foram selecionados, microtomografados, pareados e classificados em dois grupos, de acordo com a anatomia das raízes: dentes com MV2 e dentes sem MV2. Após o acesso, os canais radiculares foram preparados com instrumentos 25/.01, 25/.03, 25/.05, 25/.06 e 25/.08v. Os dentes foram submetidos a novos escaneamentos por micro-CT após preparo com cada instrumento descrito anteriormente. Os dados foram analisados usando o Modelo linear generalizado misto e aproximação de Kenward-Roger para testes Wald F. Em dentes com e sem canais MV2, a porcentagem de área não preparada apresentou uma diminuição significativa ao longo do tratamento após cada instrumento utilizado e a porcentagem de dentina removida apresentou um aumento significativo ao longo do tratamento. Com base nos estudos, concluiu-se que as estratégias minimamente invasivas adotadas não apresentaram vantagens frente aos tratamentos tradicionais. |