Influência da incorporação de conceitos da Endodontia Minimamente Invasiva na instrumentação e resistência à fratura de molares inferiores
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16530 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do acesso endodôntico ultraconservador (AEUC) e o uso de instrumentos com diferentes conicidades (0.03 ou 0.05) e diâmetros de ponta (25 ou 40) no preparo dos canais radiculares de molares inferiores e sua resistência à fratura comparando com o acesso endodôntico tradicional (AET). 32 molares inferiores hígidos extraídos foram escaneados por micro-CT, combinados com base em características anatômicas semelhantes e atribuídos a grupos AEUC ou AET e a subgrupos de acordo com o preparo mecânico do canal radicular com instrumentos rotatórios de NiTi Bassi Logic ™ com conicidade 0.03 ou 0.05 (n=8). Após a finalização do pareamento, os acessos foram realizados conforme o grupo e os dentes foram montados em um manequim odontológico e submetidos à instrumentação. No primeiro estágio foram utilizados instrumentos de tamanho 25 e conicidades 0.03 ou 0.05. Os dentes foram escaneados novamente. Posteriormente, uma segunda instrumentação do canal foi realizada com os instrumentos tamanho 40 com conicidades 0.03 ou 0.05 e escaneados novamente. Após a instrumentação, os canais radiculares foram obturados e restaurados com resina composta e submetidos ao teste de resistência à fratura em uma máquina de teste universal. Os dados sobre áreas não instrumentadas do canal radicular, transporte do canal, capacidade de centralização do preparo, porcentagem de dentina removida e carga máxima para fraturar foram analisados. Os testes One-way ANOVA e Tukey foram realizados para a análise intergrupos e o teste t de amostras pareadas realizado nos resultados entre os preparos apicais de tamanho 25 e 40 para cada dente (p <0,05). Não foi observada diferença significativa na porcentagem de área não instrumentada do canal radicular ao comparar os grupos AEUC e AET ou entre as conicidades 0.03 e 0.05 com o mesmo tamanho de ponta (p> 0,05). Houve uma porcentagem significativamente menor de área não instrumentada do canal após o preparo com instrumentos de tamanho 40 em comparação com o tamanho 25 (p <0,05). Os preparos apicais de tamanho 40 removeram mais dentina do que os preparos com tamanho de ponta 25 (p <0,05). Não foram observadas diferenças significativas no transporte do canal, capacidade de centralização do preparo e resistência à fratura em nenhum dos grupos testados (p> 0,05). Os AEUC não ofereceram nenhuma vantagem em comparação aos AET no preparo dos canais e na resistência à fratura dos molares inferiores. Não foram observadas diferenças na capacidade de modelagem e resistência à fratura entre as conicidades 0.03 e 0.05. O preparo apical com instrumentos de ponta maior resultou em uma quantidade de área não instrumentada significativamente menor em todos os grupos testados. De acordo com os resultados, não houve benefício associado à incorporação dos conceitos de endodontia minimamente invasiva |