O movimento de renovação geográfica no Brasil: heranças, impasses e novas perspectivas no ensino de geografia
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13454 |
Resumo: | O presente trabalho trata da relação entre a ciência geográfica e o ensino de geografia, suas heranças, seus impasses e novas perspectivas que se expressam a partir do movimento de renovação, abrindo, no Brasil, após a década de 1970, um amplo debate crítico acerca dos modos de pensar/fazer/produzir/ensinar geografia. Referenciados no materialismo histórico e dialético, porém realizando-se de modo plural ao longo do processo de renovação considerando-se a coexistência com outras correntes científico-filosóficas um grupo de geógrafos-professores, insatisfeitos com a situação da ciência, do ensino e político-econômico-social-cultural, gerou um movimento em torno de um compromisso teórico-metodológico-epistemológico, político e social voltado para a construção de uma sociedade com equidade, pavimentando, assim, novos horizontes para os modos de pensar/fazer/produzir/ensinar geografia. A definição do espaço geográfico como objeto de estudo da Geografia abre uma perspectiva epistemológica para reformulação de seus fundamentos na modernidade (da razão fragmentária à razão crítica). Uma renovação na ciência geográfica, pautada nos pressupostos da razão crítica, superando a razão fragmentária representada na geografia pela estrutura N-H-E (Natureza, Homem e Economia) , faz-se necessária, em virtude das transformações socioespaciais ocorridas na contemporaneidade que necessitam de leitura e explicação geográfica do espaço colado com o tempo combinados como forma real do movimento. Que trate também de questões que se colocam na relação ensino-aprendizagem de Geografia na escola, proporcionando o desenvolvimento de raciocínios espaciais das/dos estudantes por meio das práticas sociais e dos saberes escolares, objetivando a construção de conhecimentos e conceitos geográficos. |