Masculinidades em salas de aula da Educação Infantil da Rede municipal de Educação de Niterói
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20304 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como foco a observação e análise do fenômeno das masculinidades presentes no espaço da Educação Infantil pública. Para tanto, tomamos como base pesquisas que já investigaram o quanto à docência se estabelece como um espaço do feminino, no qual, apesar das transformações históricas, sociais e legislativas, se mantém uma cultura de estereótipos que gera um “perfil” esperado de docente, principalmente para aquele que ocupa o espaço da Educação Infantil. Ao “puxarmos o fio” que coloca docentes homens em certos lugares e não em outros, entramos na reflexão em curso, relacionada a gênero e a corpo. O tema investigado envolve a inserção da figura masculina nas salas de Educação Infantil (EI). O campo de pesquisa são instituições escolares que fazem parte da rede do município de Niterói, situado na região metropolitana do Rio de Janeiro. Selecionamos documentos que registram o deslocamento de docentes homens para outras funções, que não a de professor, efetivamente regente, das turmas de crianças pequenas em idade de ocupar as unidades públicas, bem como a devolução desses sujeitos por parte de diretores. O “estranhamento” institucional daqueles que insistem em adentrar esses espaços nos leva a um caminho investigativo no qual se fez necessário observar o processo de construção das masculinidades e das feminilidades no espaço escolar. Qual processo naturalizou a docente nesse espaço público e vem expulsando o corpo docente masculino da sala de EI, em virtude de um rearranjo que sempre o deixa fora desse lugar? Nossas considerações finais indicam que os componentes de gênero e corpo estão implicados nessa construção desigual entre masculinos e femininos, bem como o poder institucional, ora mais ou menos influenciados por forças conservadoras, mas sempre sob o esteio de raízes patriarcais, onde se reproduzem práticas comuns a outras instituições submetidas ao Estado e ao sistema. |