Vivência do acolhimento da mulher encaminhada da Casa de Parto David Capistrano Filho à unidade de referência
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11357 |
Resumo: | Com base na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural proposta por Madeleine Leininger e fundamentada na diretriz do acolhimento da Política Nacional de Humanização, este estudo de natureza qualitativa objetivou discutir o acolhimento da mulher encaminhada da Casa de Parto David Capistrano Filho (CPDCF) para a unidade de referência e descrever a vivência do parto desta mulher. Para tal, foi utilizado como técnica de coleta de dados a entrevista em dois grupos focais. Os sujeitos do estudo foram puérperas que realizaram o pré-natal na CPDCF e que foram encaminhadas à unidade de referência por terem desenvolvido o risco na gestação. De acordo com análise de conteúdo proposta por Bardin, obtivemos como resultado duas grandes categorias: o acolhimento da mulher encaminhada da CPDCF na unidade de referência e a vivência do processo de parto e nascimento da mulher encaminhada da CPDCF para a unidade de referência. Os resultados apontam que o encaminhamento à unidade de referência é fonte geradora da vivência do choque cultural, envolvendo, principalmente, sentimentos de medo, receio, tristeza e decepção. A pesquisa apontou que os partos aconteceram em um contexto que distanciou a mulher de seus familiares, companheiros e bebê afetando os vínculos e a formação dos laços de apego. Concluímos que o acolhimento foi baseado em uma assistência medicalizada, rotineira, fundamentado nas práticas do modelo tecnocrático, ainda vigente e atuante na rotina assistencial da unidade de referência e que o atendimento na unidade de referência não alcançou a essência da diretriz do acolhimento do Ministério da Saúde. |