Choque de Monstros: Corpo, identidade e Visualidade na escola
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10756 |
Resumo: | Esta pesquisa é uma cartografia monstruosa da escola. Um embolado de experiências que se modifica e se transforma a cada novo acontecimento. Uma aposta de que os corpos discentes oferecem à atenção docente, problematizações muito mais úteis à continuidade e atualização da escola do que outros recursos supostamente disponíveis. A atenção voltada para as novas gerações de estudantes simultaneamente à perscrutação dos efeitos dos seus encontros no corpo da professora e pesquisadora é a via metodológica. Assim, a representação do tema se expande. As diferenças apontadas, qual se aponta o monstro, diferindo-o, por meio do indicador em riste, de nossa normalidade, são as designações anacrônicas mais insistentemente recorrentes, a negra, o negro, a negritude, a sapatona, o viado, a travesti, o pobre, o analfabeto, o incompetente, o indócil, o bandido, o inadequado, o inoportuno. Aquele que choca, denunciando em nosso estranhamento, nossa incompetência diante do que foge aos fraudulentos manuais da normalidade. E mais, a nossa cumplicidade e atuação no laboratório que cria o monstro. Questões que a corporeidade clandestina à escola, corporeidade pós moralista em relação aos princípios, em muitos aspectos, anacrônicos, dos currículos oficiais, corporeidade juvenil e em fluxo, ou seja, em plenitude existencial e força estética, exigem tratar e ocupar espaço destacado nos encontros que só a escola promove e nem sempre aproveita em concreto e objetivo benefício dos estudantes |