Leituras e produções de imagens no cotidiano de uma escola de Educação Infantil: possibilidades de construção de conhecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maia, Suene Nogueira de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10039
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo refletir sobre leituras e produções de imagens nas salas de aula de três professoras de uma escola de Educação Infantil da rede pública de Niterói. Sandra, Fatinha, e Letícia, suas alunas e seus alunos são compreendidos como sujeitos dessa pesquisa, e através de suas leituras e produções de imagens se mostram como praticantes do cotidiano escolar (CERTEAU, 2008). A observação e as narrativas nesta pesquisa se constituem como modos de fazer pelos quais este estudo é possibilitado. Desta forma, ao observar as leituras e as produções de imagens construídas por esses sujeitos, algumas questões se colocavam como provocadora desta investigação: que leituras de imagens são tecidas pelas professoras e crianças? Que conhecimentos são construídos por elas a partir dessas leituras? Ao longo da dissertação, situações de leituras de imagens vivenciadas por todas nós, eu, crianças e professoras, vão sendo narradas e provocando a necessidade de compreendê-las. Na busca por olhar, ver e reparar (SARAMAGO, 1995), encontro os múltiplos conhecimentos construídos por aqueles sujeitos que produzem e lêem imagens. São narradas nesse trabalho, circunstâncias em que as professoras e as crianças, tecendo leituras, tecem diálogos permeados por conflitos, que se mostram profícuos no que diz respeito à construção de conhecimentos. Pensar sobre essas questões levou-me à reflexão quanto ao caráter polissêmico do texto, sob a perspectiva da teoria dialógica de Mikhail Bakhtin (1981). Os muitos sentidos construídos para as imagens apontam para o outro (BAKHTIN, 2006). Esse estudo permitiu ainda entender as leituras e produções de imagens como experiência, sob a perspectiva de Larrosa (2002). Os muitos sentidos do texto ajudam a compreender o caráter (in)conclusivo desse estudo, como um excedente de visão (BAKHTIN, 2006); como apenas uma de tantas leituras possíveis.