Sexismo na formação: perspectivas e vivências de acadêmicos de enfermagem
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21793 |
Resumo: | Constitui-se objeto desse estudo as perspectivas e vivências de acadêmicos de enfermagem sobre o sexismo na formação. Tem como objetivo geral: analisar perspectivas e vivências do sexismo em acadêmicos de enfermagem e as repercussões deste sobre a prática profissional e como objetivos específicos: descrever as perspectivas e vivências sexistas de acadêmicos de enfermagem durante sua formação; analisar as repercussões do sexismo na prática profissional sob o olhar dos acadêmicos de enfermagem; registrar as impressões dos acadêmicos sobre abordagem da temática sexismo durante a graduação no curso de enfermagem de uma universidade pública. O estudo apresenta como justificativa, a contribuição na área do ensino, pesquisa e da assistência à saúde, a partir da elaboração de conhecimentos a respeito da dinâmica comportamental relacionada às apresentações do sexismo na sociedade e saúde. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, descritiva, através da aplicação de um questionário com perguntas fechadas e abertas aos acadêmicos, matriculados nos dois últimos períodos do curso de enfermagem de uma universidade pública do município do Rio de Janeiro. A análise dos dados das questões fechadas, foram tabuladas e analisadas através da técnica de estatística simples e as questões abertas do questionário foram analisadas fundamentadas na técnica de análise temática de conteúdo, segundo Bardin. Os resultados vão ao encontro de estudos que tratam sobre o perfil do profissional de enfermagem, com predominância feminina e com média de 25 anos de idade. Além disso, a análise dos conteúdos coletados em questionário, gerou unidades de significação que apontam para a vivência de situações sexistas durante o processo de graduação, vinculando o feminino à enfermagem, para a influência dos papeis socias de gênero na prática da profissão e seus desdobramentos. Ainda foi possível descrever as situações pelas quais os acadêmicos de enfermagem se sentiram discriminados e qual o impacto do sexismo sob o olhar do futuro profissional. Essa investigação possibilitou a compreensão das subjetividades dos jovens e poderá servir de subsídios para a criação de estratégias de intervenção educativa, considerando tanto suas vulnerabilidades à vivência de uma sociedade sexista, como o fato de serem jovens em processo de formação na área da saúde, mais especificamente da Enfermagem. |