Sexismo nos jogos digitais: um estudo de League of Legends
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23723 |
Resumo: | A presente tese é uma pesquisa desenvolvida no campo das ciências sociais e dos games studies com o objetivo de compreender como ocorre a violência de gênero em jogos online de MOBA no Brasil, mais especificamente em League of Legends. Para o desenvolvimento do trabalho foi adotada uma abordagem tanto de análise qualitativa (interpretação de imagens, aplicação de entrevistas e questionários), como de registro de partidas e dados estatísticos referentes ao jogo. A pesquisa acompanhou 12 jogadoras, entre março e setembro de 2021, a fim de entender a relação entre a violência de gênero e os espaços ocupados pelas mulheres dentro das partidas. Para a coleta de dados foram criados dois modelos de formulários online (Controle de Partida e Registro de partida) nos quais as jogadoras registraram as suas partidas e os casos de discriminação de gênero por um período médio de 30 a 45 dias. A fundamentação teórica inclui autores do campo das ciências sociais, no âmbito dos estudos culturais em especial os trabalhos da semiótica social desenvolvidos por Stuart Hall (HALL, 2016), dos games studies (CASSELL; JENKINS, 2000; DA LUZ, 2010; SALEN; ZIMMERMAN, 2012a). Para a discussão sobre gênero foram usados estudos feministas preocupados com os diversos mecanismos de controle e dominação (BEAUVOIR, 2016; BUTLER, 2018); e autoras que trabalhem com uma abordagem interseccional (DAVIS, 2016; HOOKS, 2019a; RIBEIRO, 2019); e transfeminista (NASCIMENTO, 2021). |