Sexismo Ambivalente em graduandos de enfermagem de uma insituição pública
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20538 |
Resumo: | O presente estudo teve por objeto a verificação da invariância dos indicadores psicométricos da estrutura fatorial do Inventário do Sexismo Ambivalente em jovens do curso de graduação de enfermagem. Considerando que o curso de graduação em enfermagem e a própria profissão são predominantemente femininos, se torna possível pensar na existência de influências/repercussões do sexismo, desde a origem da enfermagem, até a prática assistencial do profissional em formação. Consequentemente, na multiplicação, ou não, dessa violência de gênero. Concepções sexistas e de estereótipos entre os profissionais de saúde podem gerar práticas discriminatórias e preconceituosas. Este trabalho teve como objetivo geral verificar a invariância dos indicadores psicométricos da estrutura fatorial do Inventário do Sexismo Ambivalente em jovens do curso de graduação em enfermagem, e como objetivos específicos: medir o nível de sexismo entre jovens do curso de graduação em enfermagem; identificar os tipos de sexismo entre jovens do curso de graduação em enfermagem; identificar o perfil dos jovens do curso de graduação em enfermagem. A pesquisa foi do tipo transversal, descritiva e correlacional, com uma abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por 305 jovens universitários a partir de 18 anos, matriculados no curso de graduação em enfermagem de uma Universidade Pública do Estado do Rio de Janeiro. O cenário do estudo: a Faculdade de Enfermagem na cidade do Rio de Janeiro. Para a produção de dados foi utilizado um instrumento elaborado em dois blocos, contendo aspectos sociodemográficos/acadêmicos e um questionário em formato de likert, com itens presentes no Inventário de Sexismo Ambivalente (ISA) onde duas dimensões foram avaliadas: sexismo hostil e sexismo benévolo. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 25.0. A análise descritiva das características da população foi expressa através de frequências (absoluta e relativa) para as variáveis categóricas, para as variáveis quantitativas foram utilizadas medidas de tendência central (média, mediana) e de dispersão (desvio padrão) e cálculos referentes à correlação de Pearson, alfa de Cronbach, Correlação intraclasse, Qui-quadrado e Teste t.Utilizou-se Análise Fatorial Confirmatória para testar a consistência da existência do modelo bifatorial do sexismo entre os estudantes. A análise confirmou a estrutura bidimensional do sexismo, evidenciou uma correlação positiva significativa entre sexismo hostil e benévolo. A população foi predominantemente do sexo feminino, na faixa etária de 20 a 24 anos e apresentou maior escore no sexismo benevolente. Comparado às variáveis sociodemográficas e acadêmicas em função do sexismo, foi revelado escores superiores para o homem, de 20 a 24 anos, no final do período, tanto para o sexismo benévolo, quanto para o hostil. Os resultados oferecem suporte à teoria do sexismo ambivalente e contribuições na área do ensino e da assistência de enfermagem, a partir da elaboração de conhecimentos a respeito da dinâmica comportamental relacionada às apresentações do sexismo entre os jovens universitários de enfermagem e reflexões sobre o fenômeno no processo de formação nos cursos de graduação em enfermagem. |