A teoria da cegueira deliberada e o dolo eventual no direito penal brasileiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9480 |
Resumo: | O objetivo da pesquisa consiste em estabelecer qual o papel da teoria da cegueira deliberada no sistema de imputação subjetiva do Direito Penal brasileiro. A importância desse estudo deve-se a frequência com que criminosos utilizam-se do expediente de se autocolocar em posição de ignorância com o fim de tentar esquivar-se da responsabilidade penal, ao mesmo tempo em que beneficiam-se com a violação da lei. Para tanto, situa-se o problema no âmbito das sociedades pós-industriais, na qual o incremento do risco ganha relevância fundamental no modo como passa a ser necessária a intervenção penal. Em seguida, analisa-se o elemento subjetivo geral dolo abordando seu conceito, elementos internos, variadas classificações e teorias que o distingue da culpa. Na sequência, analise-se a teoria da cegueira deliberada, discorrendo sobre sua origem e conformação no Direito Penal da common law até a sua utilização pelos tribunais de países da civil law, como Espanha e Brasil. O trabalho encerra-se refletindo sobre a compatibilidade da cegueira deliberada com o dolo eventual no Direito Penal brasileiro, indicando as críticas apresentadas pela doutrina especializada para, ao final, com base na contribuição funcionalista do dolo normativo, formular requisitos para que a teoria da cegueira delibera aplique-se legitimamente. |