Infância, educação e morte na casa oitocentista brasileira: registros e imagens de “anjos”
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17745 |
Resumo: | Este estudo trata da história da infância a partir da mortalidade infantil presente na Corte brasileira na segunda metade do século XIX. O Rio de Janeiro oitocentista apresentava altos índices de mortes de crianças, evidenciados no primeiro recenseamento, a pedido do Império e comentado, anos depois, nos estudos de um médico, que concederam visibilidade maior para a temática. A pesquisa, de caráter qualitativo, histórico-documental, teve como objetivo central analisar como as famílias brasileiras oitocentistas encaravam, compreendiam e lidavam com a mortalidade infantil e os rituais que envolviam a morte de crianças, bem como identificar o que era feito para a perpetuação da memória desses “anjinhos”. Para tanto, foi embasada em documentos, como o Recenseamento de 1872 e os apontamentos do Barão do Lavradio (1876) sobre a mortalidade infantil; em periódicos da época, como o Jornal do Commercio e o jornal A Mãi de Familia; bem como na iconografia como fonte histórica. Também foram utilizados teses, dissertações, livros e artigos, selecionados mediante pesquisa bibliográfica, realizada no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e no repositório de algumas universidades. Em um plano mais específico, o estudo buscou evidenciar a residência das crianças como lugar da infância, desde a gravidez, o aleitamento, o confinamento e as brincadeiras, como também o espaço da educação, e morte. Na mesma perspectiva, procurou-se compreender a criança ameaçada, os perigos à infância e as moléstias que as cercavam. Por último, foi feita a análise da infância através das fotografias, esculturas e mausoléus como forma de perpetuar a memória diante da perda. |